Previously on S2S’s Thailand Trip

No dia anterior estávamos ou trepando loucamente nas árvores, ou fazendo curso de culinária, ou fazendo massagem em Chiang Mai. Clica aqui pra saber.

O índice com todos os posts da Tailândia está aqui.

Nesse post, vamos falar sobre três dias bem gastos nas ilhas Phi Phi.

Dia #6.2: Passando por Phuket

Blu Monkey Hub and Hotel

Quando chegamos em Phuket, o clima já era outro, mais úmido e calorento (ainda). Pegamos uma van para o nosso hotel, o Blu Monkey Hub and Hotel, em que ficaríamos somente uma noite.

Coloquei a van em negrito no parágrafo anterior porque novamente invoco a Jornada do Herói, essa fase de provações difíceis. Acho que foi uma situação de quase morte mais próxima por que passamos. O motorista. Antes que aconteça alguma coisa com esse cara, e não que eu esteja lhe desejando o mal, longe disso, apenas por precaução sugiro que, por favor, coletem parte de seu DNA para ser estudado, pois era um indivíduo único. Se havia uma via de 60km/h, o cara corria a mais de 100km/h, desviando de todos os carros que apareciam pela frente, furando sinal e fazendo o diabo a quatro, suponho que para nos deixar no hotel o mais rápido possível e já poder pegar outros clientes, o que é um tanto relevante nessa vida em que tempo é sinônimo de dinheiro.

Enfim, chegamos vivos. O hotel era uma graça. Todo nerd químico, ainda que o número atômico do Fluor seja 9, e não 4, e não exista nenhum elemento M na tabela periódica. Ah, e sim, foi esta a primeira coisa que pesquisei na internet ao chegar no hotel. Não me preocupava tanto dormir ou descansar, eu só precisava saber se as referências químicas espalhadas por todos os lugares eram corretas, e não eram, para minha decepção, o que não tira o glamour do hotel, admito, mas sabe, nerd é nerd, ainda mais o preciosista. Também tinha um ar de hostel, mesmo que não fosse. Agradável, pena que ficamos uma noite só.

E tinha uma varanda com grama sintética (quero roubar essa ideia) e uma banheira, para quem quisesse brincar de nudes + Big Brother Brasil. Para os adeptos do voyerismo, o céu seria o limite.

Dia #7 – Barco para Phi Phi Don + Viewpoint

Abre parênteses. Eu só queria chamar a atenção para esta carne de porco agridoce que vem dentro de folha de banana, como se fosse, sei lá, pamonha. Chamavam-na de “Pork BBQ (Barbecue)” Foi ofertada no café da manhã do hotel. Comi umas 4. Fecha parênteses.


Pegando um barco de Phuket a Phi Phi

Reservamos nos trechos de barco com antecedência no site do Phuket Ferry. Eles oferecem também um transfer para o local de saída do barco, porém como estávamos em grupo, era melhor pegar o transfer do hotel mesmo.
O barco possui um monte de cadeirinhas, então você pode ficar sentado nelas durante o percurso, ou então pode ficar do lado de fora, aproveitando a brisa e também observando a paisagem, que é ótima. As malas ficam todas juntas empilhadas em um canto.

Agora, quando estiver chegando em Phi Phi, faça um favor a si mesmo a si mesmo e vá para a parte de fora, pois foi um dos momentos mais espetaculares da viagem. Custei a entender que era naquela paisagem mesmo que nos inseríamos, e não conseguia acreditar que aquilo era um cenário real. Somente nas Cataratas do Iguaçu eu tive antes essa mesma impressão. Parecia, sei lá, um mundo à parte.
E lamento, mas fotos não descrevem isso. Nem palavras. Nem vídeos. Tem de ser visto com teus próprios olhos. Aliás, parece bem sem graça nas fotos. Não é.

Andando até o hotel, o P. P. Casita

Assim que o navio ancorou, foi um bom tempo até todo mundo conseguir sair com as malas. Fazia um sol de rachar e um calor nível ninja.

Não passam carros pela ilha, então um cara do nosso hotel, o P. P. Casita, estava ali nos esperando para carregar nossas malas em um carrinho de mão. Seguimos até o nosso hotel andando. Não vou mentir, achei as ruas bastante confusas, e fiquei me perguntando se seria capaz de memorizar esses caminhos. Embora tenha sido estranho no princípio, conseguimos pegar fácil. Assim, eu achei da hora esse clima de lugar sem carros, bem legal mesmo!
Obs.: por dias e dias eu não conseguia falar o nome do hotel P. P. Casita sem rir. P. P. Ca. Pepeca. Um hotel deveras interessante, estava pronto para entrar de corpo e alma em seus aposentos.

Nosso hotel P. P. Casita era um conjunto de bangalôs. O lado de fora era tudo muito bonito (inclusive com bastante bicho, incluindo sapos, o que se notava à noite pelos seus coaxares). Dentro do quarto, já era uma acomodação bem modesta, o que era bem justo para um preço de um hotel em uma ilha.

Loh Dalum Beach

Andamos um pouco pela ilha até acharmos o mar, foi aí que tivemos contato com as águas do pacífico pela primeira vez. Foi um pouco decepcionante porque, quando chegamos, esperávamos uma praia deslumbrante, quando o que vimos foi uma praia esquisita e com a maré baixa. Ficamos nos perguntando onde estava afinal aquele paraíso todo. A verdade é que a maré sobe e desce muito rápido durante o dia, e isso influencia muito na beleza. Veríamos no outro dia a beleza do lugar, mas aquela não era a hora.
Também aproveitamos para marcar um long-tail boat para fazer um passeio conosco por algumas ilhas, com destino a Maya Bay, a praia do filme A Praia, do Leo DiCaprio.

Koh Phi Phi Viewpoint

Decidi subir no Koh Phi Phi Viewpoint. Aparentemente somente eu e dois amigos (incluindo uma grávida) estávamos a fim de ir naquele momento. Eu e a Liliam seguimos num caminho errado, esses dois amigos tiveram de voltar no hotel, então combinamos de nos encontrarmos lá em cima. Daí eles pegaram o caminho certo e chegaram lá em cima antes de mim. Digo “antes de mim” porque a Liliam não teve fôlego para chegar até o final (e depois eu que sou o gordo). Fatão: achei muito louco que uma grávida tivesse se teletransportado para o topo do Viewpoint assim tão rápido, mas depois entendi que eles haviam pego um caminho mais curto.
Tava lotado, não tinha nem como tirar uma foto decente. Trágico.

Koh Dalum Beach de noite: Festas do Fogo

Fomos à noite ver a tal festa do fogo de que tanto falavam. Tem várias e por todo lugar. É bacana, muito bonito, os caras parecem estar dançando alguma luta jedi, já que as barras com fogo são parecidas com sabres quando em movimento, mas achei que fosse encontrar alguma coisa com a mesma energia da Khao San Road, em Bangkok. Não sei qual é o gosto musical do leitor, mas nessas festas do fogo só tocava eletrônica, o que deixava tudo meio repetitivo. Talvez se eles variassem nas músicas fosse melhor.
Além disso, substituíram as tradicionais brincadeira de pular corda de fogo por “pular corda de led”. Não que eu fosse me atrever a pular uma corda de fogo, e compreendo que deve ter causado uma série de acidentes e provavelmente foi proibido, mas era algo que eu queria ver, haha!

Restaurante Banana Bar

Mais tarde, depois de curtir um pouco as festas do fogo, fomos almoçar no Banana Bar, que é de comida mexicana. Liliam ficou com vontade de comer depois de ter visto fotos do meu burrito. É bom, mas o que eu comi em Chiang Mai era melhor!
Caiu uma chuva. Ih, mas essa não era a época MAIS SECA do ano? Por que estava chovendo? Claro, porque Igor e Liliam chegaram, esse tipo de fenômeno acontece mesmo. WHY BUDDAH, WHY HAVE YOU FORSAKEN ME?
Voltamos para o hotel e dormimos.

Dia #8 – Long Beach e Passeio até Maya Bay

Dica #8.1: É um passeio muito barato se você faz em grupo. Foi cerca de 3.000 bahts pelo barco todo, o que dividido por 8 pessoas dá 375 baht para cada um, ou seja, aproximadamente R$37 pro cara passar 4 horas com você navegando pelas ilhas. Parece brincadeira, não é? Só tem um porém. Para pisar nas areias de Maya Bay, paga-se 400 baht por pessoa, ou seja, R$40 aproximadamente. Você pode optar por ficar na água somente, mas vale a pena entrar.

Acordamos bem cedinho para ir até o nosso tour para Maya Bay, pois nos recomendaram que chegássemos antes que lotasse. Infelizmente, a maré estava baixa e não teríamos como fazer o passeio de manhã, somente de tarde. Paciência.

Trilha fenomenal até a Long Beach

Resolvemos, então, ir para a Long Beach. Para chegar até lá,você pode ir de barco (claro, se a maré estivesse alta) ou fazer uma trilha. Fizemos a trilha e é o que eu recomendo em qualquer caso, pois além de fácil, é também linda e com alguns pontos para parar e tirar fotos.
Eles gostam muito por exemplo desses balancinhos, então é de praxe tirar uma foto em um deles, e aproveitar para balançar porque é ótimo ser criança.
História engraçada é sobre esse gato. Eu estava prestes a tirar uma foto dele e, assim que apontei a câmera para o bichano, ele despertou o cheetah que existia dentro de si, modo hostilidade ligado! Levei um susto e saí correndo. Mas a foto pegou o exato momento em que ele mostrou seus dentes, haha!

Long Beach

Chegamos na Long Beach e fizemos um pouco de snorkeling, mas a água não estava muito clara, provavelmente por conta das chuvas e também por conta do tempo nublado. Era necessário um sol mais forte para melhorar a visibilidade. Então nem vou postar foto disso por agora.
Pra variar, o almoço foi um Pad Thai.

Passeio até Maya Bay

Voltamos de barco e fomos fazer o nosso passeio até Maya Bay.

Monkey Beach

A primeira parada foi Monkey Beach, que possui esse nome porque é cheia de macacos.
Os macacos são bastante dóceis e não parecem se importar muito com os seres humanos, muito pelo contrário, já estão acostumadíssimos.
Depois passamos ao lado de uma caverna que já pertenceu a de piratas, porém não entramos, pois não pode entrar mesmo.

Phi-Leh Lagoon

E então fomos para a Phi-Leh Lagoon, onde pudemos mergulhar um pouco.

Maya Bay

Por fim, chegamos na famosa Maya Bay, onde Leo DiCaprio filmou o filme “A Praia”. Ela é realmente lindona e dispensa comentários, basta observar as fotos.
Voltamos para casa e a única coisa que fizemos foi dormir.

Dia #9 – Passeio até Cocoon Island

Gatinho lindo cheio de doença.

Iniciei o dia brincando com esse gatinho lindo e encomendando uma possível toxoplasmose (não peguei, ufa).
Nosso destino era Cocoon Island, que era uma ilha até um tanto distante, e iríamos parar em alguns lugares no caminho para fazer snorkeling.

Foto épica é épica.
Quando chegamos na Cocoon Island, tinha de pagar mais 400 THB por pessoa para entrar na praia. Confesso que não vimos nada que valesse a pena, e decidimos ficar fazendo snorkeling em alto mar mesmo, porque a quantidade de peixes era tipo.. absurda.

Havia regiões com mais corais, outras com mais peixes. Cada parte em que ele nos deixava tinha sua peculiaridade. Tudo muito bonito, super vale a pena. Só que tem que saber nadar. Isso porque onipresente era uma corrente marítima muito tensa! Acho que esqueci de assistir mais vezes Procurando Nemo, e compreendi por que os peixes aproveitam a correnteza para percorrer grandes distâncias. Não podia descansar um pouquinho e já estava bem longe do barco. Muito forte!
Inclusive a correnteza era tão forte que deixou tudo um pouco tenso. Você não pode relaxar e a mobilidade fica reduzida. Fica cansado rápido. Eu mesmo teve uma hora que fiquei para trás, e precisei que a Liliam viesse atrás de mim com uma boia. Pensei que iria partir dessa para uma melhor (ou pior, sei lá).

No fim, fomos agraciados com uma maravilhosa despedida do astro rei. A foto não expressa bem isso, e não é culpa do fotógrafo. Infelizmente quando saímos da água o Sol já tinha quase ido embora. Mas acreditem, o pôr-do-sol foi tipo… SENSACIONAL.
Voltamos para o hotel, onde tirei essa foto natalina da Liliam. Exceto que não era Natal. Ainda. Embora eles sejam budistas, teoricamente não deveriam celebrar o Natal, não obstante tenham me dito que a cidade fica toda iluminada de todo modo na época.

Restaurante La Mamita

Como a gente não aguentava mais ver Thai Food na nossa frente, resolvemos comer em um restaurante ocidental. Fomos no La Mamita. Liliam pegou uma lasanha enquanto eu peguei uma carne.

Dia #10 – Indo para Railay Beach

Esse dia não fizemos muita coisa. Acordamos, demos uma passeada rápida pela ilha para tirar algumas fotos e fazer alguns vídeos, despedimos-nos do P. P. Casita, almoçamos comida mexicana no Unni’s (não recomendo), e pegamos um barco para Railay Beach!