Place 16 du Novembre, na parte moderna de Marrakech, no Marrocos.

Um roteiro contendo dicas sobre o que fazer na parte moderna de Marrakech, começando pelo Jardim Majorelle e suas cores vibrantes, passando por cassinos e, também, pela Praça 16 de Novembro.

Sobre Marrakech Moderna

Visitar somente a Medina de Marrakech, como vocês podem ver em nosso post Marrocos: O que fazer na Medina de Marrakech?, nos faz pensar que a cidade é só caos e ruas estreitas. O que talvez não seja perceptível a turistas é que, fora dos muros, Marrakech também é uma cidade moderna como outras.

Com seus prédios, shoppings, ruas largas com semáforos, praças e jardins, todos eles priorizando cores quentes, dando um aspecto alaranjado uniforme a tudo, a parte moderna nos alivia, até. Estão presentes sinais de ocidentalização — por todo lado, são vistos estabelecimentos como Zara, Louis Vuitton, Starbucks, Carrefour e até o bom e velho McDonald’s, por onde passam, sozinhas, mulheres sem véu ou vestidas com roupas tais como a gente conhece por aqui. Se o coração da Medina pulsa num ritmo diferente, fora dos muros a cidade pulsa emitindo um som que, ao sobrescrever o nosso, tende ao uníssono.  

E o que tem para fazer lá? Pois bem, é o que vamos falar nesse post!

Não deixe de ver o vídeo acima. É um vídeo musical sobre nossa viagem ao Marrocos, e ele é cheio de dança e muuuita animação! Vai curtir! Ao som de “Azes Alaya”, do Tony Mouyazek, uma música que tocava na novela “O Clone”! Dr. Albiere aprova!

Visitamos em Dezembro de 2017.

Índice

Este post tem o seguinte conteúdo:

Jardim Majorelle

Tempo gasto no local: 1h30min Preço: 70 dirhams + 30 dihrams opcionais para o Museu Berbere
Site oficial: http://jardinmajorelle.com/ang/  

Jardim Majorelle, em Marrakech, é assim: um contraste muito louco e incomum entre o azul, o verde, o amarelo e o vermelho, todas essas cores em suas tonalidades mais vibrantes possíveis. Aposto que, se eu quisesse fazer uma casa assim, um designer talvez me diria “você é louco, isso tem um mal gosto infinito, credo, se interna!”. Mas eu acho lindo demais. Tanto que nossa casa mesmo tem um piso azul.

Mas, enfim, o jardim é como um oasis no centro de Marrakech, que é conhecida pela sua tonalidade predominantemente marrom e alaranjada. O “azul Majorelle”, definido pelo pintor francês Jacques Majorelle, que também foi o responsável pela criação do jardim, torna tudo um tanto distinto. Tão diferente que impressionou Yves Saint Laurent, famoso designer francês que decidiu comprar e revitalizar o local, tornando-o disponível para a população. Gostava tanto do lugar e do Marrocos que suas cinzas permanecem lá em um memorial.

O jardim não é muito grande, porém muito bem cuidado e um tanto fotogênico. Você vai encontrar diversas espécies de flora importadas de diversos países, como cactos, flores de lótus asiáticas, coqueiros e bambuzais.

Há também, dentro do jardim, uma loja de souvenirs, um café, e o Museu Berbere,  cuja entrada é paga a parte, e consiste em uma curta experiência para se aprofundar um pouco mais na cultura desses povos nômades.   Coisa mais engraçada desse jardim foi ver um gato nutella mesmo, não era um gato raiz. Ele estava… comendo um rato! Isso mesmo! Nada de ração e nem nada, um rato mesmo! O que faz garantir que esse jardim é naturalmente limpo, haha!

Dica: é melhor conhecer este jardim em um belo dia de sol e próximo do meio dia, para que as suas cores vibrantes sejam intensificadas.

Visita obrigatória em Marrakech! 

Museu Yves Saint Laurent

Como já disse, o artista plástico Yves Saint Laurent gostava muito do Marrocos. Um outro lugar para visitar na cidade moderna é o museu dedicado a ele, com inúmeros manequins vestindo com suas obras, bem como quadros e peças de roupa.

Ele é bem próximo do Jardim Majorelle e dá para ir andando. Contudo, só ficamos com a parte de fora mesmo, infelizmente! Chegamos e já estava fechado. Não nos planejamos muito bem. De toda forma, mesmo fechado, ele possui uma entrada deveras exótica e que já vale a sua visita.

Cassinos

Gostamos muito de incluir visitas a cassinos em nossas viagens não porque nós gostamos de jogar nosso dinheiro ao vento, nada disso (embora eu aceite ser um milionário, muito obrigado!), mas sim porque achamos que costumam ser muito bonitos e chiques, principalmente se forem complexos com hotéis. Marrakech possui dois grandes cassinos, um do hotel La Mamounia e outro do hotel El Saadi.

Lembrando que, para entrar em qualquer cassino, você tem que deixar seus aparelhos eletrônicos na entrada. Além disso, não se pode tirar fotos nas áreas das máquinas.

Cassino de Marrakech no El Saadi

O cassino, localizado em uma área notavelmente nobre da cidade, dado que tudo por lá é bonito até demais, nos deu uma primeira impressão que pode ser traduzida da seguinte forma: EU SOU RYYYYYYYYCA!

A entrada é belíssima, com lindas fontes e duas estátuas de camelos nos cantos. Chique demais.   Não é muito grande, entretanto. Se você tentar equiparar com o Grand West Casino da Cidade do Cabo (veja em nosso post Cidade do Cabo: Grand West Casino e Cheetah Outreach), que é um absurdo de grande e se compara fácil com os de Las Vegas, vai perder feio. Mas é bonito!

O destaque vai parar o restaurante em seu interior, o L’Epicurien Marrakech, que foi o nosso favorito da viagem, com ótimas opções de carnes. Tirei minha barriga da miséria fácil fácil ali e recomendo a todos! Isso sem contar que tem uma decoração inspirada em filmes, sendo uma boa oportunidade para tirar uma foto com o Darth Vader ao fundo.

Le Grand Casino de la Mamounia

Se o cassino do El Saadi nos deixou a cara da riqueza, desfilar pela passarela de entrar do Le Grand Casino de la Mamounia é se sentir um sheik das arábias que vomita petróleo misturado com diamantes swarovski e lasquinhas de ouro que estavam presentes no sanduíche do almoço.

É um belo cassino, como o outro, e que também possui um restaurante. Como estávamos de bucho cheio já do outro, esse aqui ficou só para fotos mesmo.   Inclusive, o próprio hotel La Mamounia pode ser visitado com um tour durante o dia, caso queira.

Outras atrações da cidade moderna

Andar pela cidade moderna em si pode ser um atrativo interessante, sobretudo se estiver enjoado do exotismo do marrocos e de suas atrações na Medina, que, embora sejam espetaculares, cansam um pouco.

Place 16 du Novembre

A praça 16 de Novembro é nomeada assim em homenagem ao retorno do sultão Mohammed V de seu exílio em Madagascar. É uma praça moderna com um jardim, uma fonte e inúmeras lojas de grife.

Ao fundo, está presente a torre da Mesquita de Turquie, que dá ao lugar um distinto contraste entre o antigo e o novo.

São inúmeros os comércios em volta. É lá, por exemplo, que você poderá encontrar um dos McDonald’s da cidade!

Carré Eden Shopping Center

Site oficial: http://www.carreedenshoppingcenter.com/

Queríamos ver se tinha algo interessante em algum shopping, daí escolhemos visitar o Carré Eden. Nossa primeira surpresa foi encontrar decorações natalinas ali dentro. Ué, mas o país não é islâmico? Haha! Olha o traço de ocidentalização aí!

Achamos que, para comprar roupas, o lugar é ótimo e tem bastante coisa em conta. Eu não cheguei a comprar nada, embora pudesse ter comprado, já que tinha coisa barata. Liliam por sua vez, comprou duas roupas: uma camisa manga longa com estampa de fotógrafo na LC Waikiki, que custou 99 dirhams (R$35,51) e uma jaqueta de couro sintético vermelha na Koton, que custou 249 dirhams (R$89,31).

Uma surpresa foi ir ao Carrefour no subsolo do shopping. Tudo era muuuito barato, sobretudo se comparado com um supermercado no Brasil.

O que achamos graça foi da quantidade de cervejas sem álcool. Não encontrávamos nada alcoólico! Até encontrarmos uma sessão escondida meio que só para turistas mesmo cheia de vinhos e de bebidas e com preços excelentes também. Tinha até 51, hahaha!

Novamente, este foi mais um post sobre o Marrocos, espero que tenham curtido. Qualquer dúvida, utilize a parte de comentários logo abaixo que terei o prazer de responder.